Vanguard Properties
Art in Place
O lema - Inspired by art, designed for living - reflecte o compromisso da Vanguard Properties com o mundo da arte e, em última análise, com a arte de viver que preconiza.
Este envolvimento é visível, desde logo, na decisão de incluir obras de arte em todos os seus projetos, o que a Vanguard Properties considera ser uma forma de valorizar os investimentos imobiliários que promove, enriquecer a experiência dos residentes e, ao mesmo tempo, apoiar os artistas, artesãos e designers que contribuem com o seu trabalho para este universo único em Portugal.
CASTILHO 203
José Pedro Croft
A Vanguard Properties convidou o artista plástico e escultor José Pedro Croft a desenvolver uma peça site specific para o seu primeiro projeto a ser concluído em Lisboa. Reconhecido como um dos mais destacados artistas portugueses da sua geração, Croft recorreu à sua habitual abordagem em que o espaço acaba por ditar a natureza da obra.
A escultura é composta por três painéis fixados ao pilar estrutural que se encontra no lobby deste edifício. Cobertos num dos lados com a mesma madeira que reveste as paredes e, no verso com espelhos que se revelam num movimento pivotante, a peça cria um jogo visual em que a paisagem exterior é trazida para dentro, confundindo e desmaterializando o espaço arquitetónico bem como a coluna em que se sustenta.
A’Tower
Cláudia R. Sampaio
A artista Cláudia R. Sampaio é a responsável pelo mural de azulejos para o átrio da A'Tower.
Representada desde 2018 pela Manicómio, uma organização sem fins lucrativos que apoia artistas com problemas psiquiátricos, a artista Cláudia R. Sampaio é licenciada pela Escola Superior de Teatro e Cinema, tem experiência como argumentista de cinema e televisão, para além de ter publicado seis livros de poesia. O painel de azulejos (5,39m x 2,12m), produzido pela fábrica de azulejos Viúva Lamego, representa um cenário onírico, repleto de cores, formas e figuras do mundo imaginativo que a artista tem como foco do seu trabalho.
Infinity
Joana Vasconelos
A “Infinity Landscape” é uma obra site specific, concebida por Joana Vasconcelos, aquela que é, provavelmente, a artista portuguesa mais reconhecida da atualidade. Esta obra inscreve-se na série “Pinturas em Crochet”, desenvolvida por Joana desde 2009, na qual tiveram origem peças espalhadas por grandes museus e coleções internacionais. A "Infinity Landscape" reflete o propósito da artista em questionar as linhas de fronteira entre a pintura e escultura.
Inspirando-se nas paisagens dos quadros clássicos e servindo-se de uma técnica familiar ao universo doméstico, Joana Vasconcelos sobrepõe uma variedade de volumes em croché executados à mão, que podem variar na escolha de cores, no complemento de adereços ou no remate da moldura.
Para o desenvolvimento da “Infinity Landscape” com a dimensão de “4,50m x 2,50m”, e em complemento ao acima explicitado, o projeto envolve ainda uma equipa artística e de projeto permanente ao longo do período de desenvolvimento com 5 internos, complementado com uma equipa de produção de 9 elementos internos envolvida de forma ativa ao longo de 120 dias.
Infinity
Inês Norton
Inês Norton aborda habitualmente no seu corpo de trabalho questões ligadas ao binómio: natural/orgânico vs artificial/ sintético, bem como temas relacionados com a sustentabilidade, ainda que muitas vezes, através de um discurso intencionalmente irónico.
A peça presente na Infinity Tower faz parte da edição limitada de esculturas Soft Parts, que surgem no seguimento da sua pesquisa enquanto artista visual sobre a “a atual mutação da nossa perceção sobre os contornos que nos definem”. Sem título, o trabalho produzido em alumínio lacado, é uma peça site specific concebida pela artista numa lógica de pensar peças para espaços e espaços para peças.
DUNAS, Terras da Comporta
José Pedro Croft
"Uma construção monumental, vidros coloridos em frágeis equilíbrios e um colapso iminente", é como José Pedro Croft define a escultura concebida em 2021 para a Frieze Sculpture, uma das maiores mostras internacionais de escultura contemporânea realizada anualmente na capital britânica. Adquirida pela Vanguard Properties, a obra está instalada desde maio de 2023 numa área privilegiada do Dunas -Terras da Comporta, contrastando com o cenário de grande beleza natural proporcionado pelo pinhal envolvente.
Constituída por um conjunto de painéis de aço e vidro, de cores garridas, a escultura de José Pedro Croft com seis metros de altura é, porventura, a peça de arte mais significativa colocada na Comporta até ao momento.
DUNAS, Terras da Comporta
João Louro
O golfe é, na sua essência, uma atividade intemporal, um desporto singular que coloca o homem perante a natureza, numa lógica de tranquila superação. Mais do que os seus diretos adversários, é com a natureza e as suas invisíveis e complexas subtilezas que o jogador se defronta.
Cada gesto, cada pancada bem conseguida determina o nível de satisfação. O domínio do jogo, a perícia, a alegria da camaradagem forjada no campo, o sucesso, são puro prazer para corpo e mente.
Participar numa partida de golfe não é apenas um exercício físico, nem apenas o desejo do resultado. A cada boa tacada, uma onda de prazer envolve o jogador, criando um ciclo de retorno positivo e de satisfação. São essas oscilações rítmicas sob o céu aberto que desencadeiam a libertação de serotonina, o neurotransmissor do cérebro para a felicidade.
DUNAS, Terras da Comporta
Stardust Pavilion | Silvestre Pestana
O Pavilhão Stardust, criado pelo Flare Studio que foi buscar inspiração às construções “folly” muito em voga entre os séculos XVII e XIX, levadas a cabo sem preocupações funcionais, mas antes pela extravagância ou valor artístico que assumem. Construído em vidro, espelhos e perfis de aço cromado, o Stardust cria uma perceção mágica feita de reflexos e planos que se confundem e multiplicam numa experiência arrebatadora.
No seu interior foram colocadas três peças de Silvestre Pestana da série Neurónios (2017), cada uma delas composta por 5 tubos de néon modelado (argon), uma folha de alumínio perfurado, variador de tensão automático com impulsos de 5 segundos que através da tecnologia simula um pulsar vital desdobrado ad infinitum pelo fundo espelhado do pavilhão o que eleva o conceito do Stardust a um nível totalmente irreal.
DUNAS, Terras da Comporta
Sommer Pavilion | João Louro
Uma adaptação do projeto “Gravidade em Suspenso”, da autoria de Clanet & Brito, que venceu o Concurso Internacional de Ideias Sommer Pavilion promovido pela Câmara Municipal de Cascais. O pavilhão foi adaptado para acolher uma das obras mais impactantes de João Louro: uma reprodução exata de Little Boy, a primeira bomba atómica, lançada sobre Hiroshima em 1945 realizada em 2018 para integrar o projeto Linguistic Ground Zero, integrado no MAAT /Projeto Room.
O artista conceptual, o qual já conta com a peça escultural Hapiness Molecule junto à não muito distante Academia de Golfe, tem em Little Boy um manifesto anti-belicista e um convite à reflexão sobre a destruição o próprio veículo destrutivo, e a relação simbólica estabelecida com a cultura e os seus ícones.
White Shell
Anna Westerlund
A ceramista Anna Westerlund foi convidada a criar um conjunto de peças para o resort White Shell. A artista inspirou-se na luz do Algarve e em toda a sua beleza natural que transformou numa paleta rica feita dos tons quentes da terra e do azul infinito do mar que o seu trabalho habitualmente reflete.
A arquitetura do White Shell foi outra das fontes de inspiração para a ceramista, que explorou a geometria e o dramatismo do jogo de luzes que combinou com a plasticidade dos materiais para criar uma linguagem de equilíbrio e harmonia formal. A qualidade tangível, fundamental na abordagem de Anna Westerlund, percorre toda a gama de obras em que a artista se mantém fiel à linguagem orgânica que caracteriza o seu trabalho.
Bayline
Vanessa Barragão
Inspirada na Lagoa dos Salgados, no Algarve, a peça de Vanessa Barragão simboliza toda a fauna e flora que pintam a paisagem onde o Bayline se insere. As diferentes texturas e formas naturais que compõem a obra da artista recorrem a técnicas ancestrais e a desperdícios da indústria têxtil de forma a abordar questões de sustentabilidade através da prática do artesanato.
Para esta peça, a artista estabeleceu uma colaboração com André Silva Sancho, um artesão e designer algarvio que se foca em transformar materiais como vidro e plástico em peças únicas.